Todo aquele desejoso de atender almas sôfregas em seus dolorosos conflitos existenciais deve aprender a parar de dar as costas para si mesmo, somente assim haverá de encontrar o sentido da vida na verdade de Deus. Nesta obra vê-se a superação dos cárceres manicomiais e, todavia, enxerga-se que muito pouco se caminhou no intrincado labirinto das distonias mentais. Para alterar esse quadro é necessário se instruir, mas, acima da instrução fria da técnica, é necessário fazer a potência do amor existente em cada indivíduo florescer para a ação. A obra mostra a necessidade de reconhecer que tanto aquele que cuida como aquele que é cuidado prosseguem juntos na estrada reparadora de almas necessitadas. Esta é uma obra despretensiosa que em linguagem simples fala de histórias que se cruzam não pelos laços do acaso, e sim pelos laços de ternura, narrando a história de um profissional da saúde, de um paciente esquizofrênico e de uma educadora. Na conjuntura do amor e da dor nasce uma proposta, a superação da doença e a superação de ser meros técnicos em suas profissões. Seus personagens descobrem que a essência do humano é espiritual e que essa essência deve ser vivida na dimensão do humano.
Conta a história de uma adolescente que, embora tendo uma vida afortunada, sofre crises de angústias e medo sem motivos aparentes, como ocorre com muitas pessoas. Sua atual experiência, em solo brasileiro, é influenciada pelas lembranças de uma vida passada, na Escócia. Questões relativas aos inconvenientes da obsessão se fazem presentes, permeando a trama e trazendo importantes reflexões, principalmente sobre a importância da saúde integral, que concilia a medicina tradicional e a espiritual.